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A importância da Inclusão Social nos Processos Seletivos

Durante a entrevista, o recrutador pergunta: é casada? Tem filhos? Reside em casa própria ou alugada? Pretende engravidar nos próximos anos? Todas essas perguntas, embora “inocentes”, revelam dados pessoais e que nada têm a ver com as habilidades do candidato. É por isso que hoje vamos falar sobre a importância da inclusão social.

Sabemos que não é por maldade que muitos entrevistadores recorrem a perguntas assim. O objetivo sempre é selecionar os candidatos que possam crescer juntamente com a empresa e de preferência em longo prazo.
O problema, no entanto, é que a seleção com base no perfil econômico ou social, na cor da pele ou no histórico de vida do candidato tira a oportunidade de os recrutadores selecionarem pessoas com vivências diferentes e, é claro, com muito potencial de crescimento para acrescentar à organização.

O que é inclusão social nas organizações empresariais?

Quando falamos em inclusão social, não estamos nos referindo apenas à diversidade etária, de gênero ou de raça. Falamos também da contratação de ex-detentos, pessoas com deficiência, jovens aprendizes e até profissionais que estão chegando ao mercado de trabalho.
Uma empresa competitiva, em pleno século XXI, não deve encarar a diversidade como um tabu, pois ela é um item primordial para quem pretende crescer e aumentar a lucratividade. Além disso, o respeito às diferenças é entendido pela sociedade como um diferencial no mercado.
Mas nem sempre foi assim. Empresas mais tradicionais, por exemplo, priorizavam a contratação de pessoas da própria família para os cargos mais importantes. As decisões, então, eram tomadas de forma vertical, ou seja, o chefe dava uma ordem e cabia aos funcionários cumpri-la.
A inclusão social e o respeito às diferenças vieram para dizer que o funcionário também pode ter poder de decisão. E, na contramão do que se pensava no século passado, isso gera autonomia na tomada de decisões e até aumenta a produtividade.

Trata-se, porém, de um ciclo que começa pelos processos seletivos. Se uma empresa considera relevante a contratação com base na casa do funcionário, se é alugada ou própria, ou se a candidata pretende ter filhos nos próximos anos, dificilmente será uma organização aberta ao diálogo, à diversidade e à autonomia da equipe.

Como posso observar os resultados da inclusão social em minha empresa?

Já entendemos que a inclusão social traz riqueza cultural e experiências diferentes para o trabalho. Vamos entender quais os resultados práticos.

- Mais lucratividade: uma pesquisa realizada pela DDI (que pode ser conferida aqui ), em parceria com a Ernst & Young (EY), revela que em uma organização, quando a diversidade ultrapassa 30% na composição da equipe — principalmente em relação à diversidade de gênero —, há mais lucratividade.

- Melhor posicionamento no mercado: o mundo está cada vez mais plural, por isso mesmo, os consumidores tendem a valorizar empresas que se preocupam com questões sociais, como a inclusão. Para se ter uma ideia dessa responsabilidade, o McDonald’s realiza, todo ano, o McDiaFeliz. Por meio dessa ação, a arrecadação das vendas do último sábado de agosto vai para ações sociais na área da educação e da saúde.

- Equipe diversificada e comprometida: ambientes diversificados são espaços propícios para o desenvolvimento da motivação profissional. Aliás, quando falamos em ambientes agradáveis e de acesso ao diálogo, também falamos de pessoas com opiniões e histórias diversas.

E você, tem estimulado a inclusão social na sua empresa? Comece buscando tecnologias que estão alinhadas com este propósito, a tecnologia tem muito o quê agregar e facilitar as nossas vidas. Reforçando que, o lado humano é essencial para que qualquer organização alcance o sucesso.

Fonte : RH para Você

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